Este é um dos sintomas mais comuns em uma consulta ortomolecular. Perde apenas para cansaço e obesidade. E não adianta franzir a testa ou colocar lacinho no dedo… Você esqueceu! Deu branco!

Isto pode ocorrer simplesmente porque muita memória externa nos deixa preguiçosos. Hoje se confia e se guarda muitas informações nos celulares e laptops. Será que vamos guardar tudo em chips? O que fazer para estarmos sempre ligados?

A próxima pergunta é: será que vou ter mal de Alzheimer? Temos muitos clientes que chegam ao consultório com diagnóstico de Doença de Alzheimer, mas que em poucos meses estão quase normais. Será milagrosa a ortomolecular com a reposição hormonal? De forma nenhuma! A doença de Alzheimer não tem cura. O que ocorreu, então? O diagnóstico foi precipitado e não estava correto.

Sabemos hoje que a doença de Alzheimer, para se ter certeza, apenas após a necropsia, em que se detecta as células degeneradas. O fato de esquecimento progressivo, com alguns exames neurológicos alterados não são fatos conclusivos. E os neurologistas concordam com isto.

Ainda  não se descobriu um marcador biológico seguro da doença de Alzheimer! Qualquer teste laboratorial ou psicológico pode resultar em falso positivo ou falso negativo. Não há um parâmetro seguro para se definir o diagnóstico diferencial entre o envelhecimento cerebral normal e o envelhecimento cerebral patológico. Devido a isto, vemos muitos clientes graves apresentarem melhora. Penso que os familiares não devem desistir. O único meio de ver os resultados é fazendo o tratamento.

Além dos nutrientes básicos, como Vitamina E, Vitamina C, Ácido lipóico e Ômega 3, detectamos grande melhora com o uso da Pregnenolona. Mais uma vez, somos contra a auto- medicação e, no caso, a Pregnenolona só fará efeito em doses adequadas, que costumam ser muito altas a ponto da farmacêutica ligar para confirmar a dose. Mas funciona como um celular carregando a bateria: vai subindo e voltando a memória ao normal!

Sabemos e temos comprovado que a produção de hormônios não cai porque nós envelhecemos, mas nós envelhecemos porque a produção de hormônios cai. Vemos pessoas de 70  ou 80 anos muito melhores que outras de 40 ou 50 anos. Isto porque os hormônios daquele mais idoso não está baixo. Poderá ocorrer isto tanto por fatores naturais ou após uma reposição hormonal adequada. Isto faz uma grande diferença!

Sendo assim, o envelhecimento deve ser entendido como uma condição médica tratável. E, com isto, muitos clientes recuperam não apenas sua memória, mas também sua qualidade de vida e a auto- estima.

Mas o que a Pregnenolona traz de bom quando reposta no organismo?

  • É potente neuroprotetor
  • com isto, aumenta as funções cerebrais
  • é um potente anti- oxidante
  • melhora a qualidade do sono
  • reduz a fadiga e o stress
  • protege a bainha mielínica. No caso, evita ou cura a Síndrome de Guillain- Barré, tão falada nos noticiários neste ano, por sua relação com o Zika vírus.
  • Neutraliza as toxinas cerebrais
  • Aumenta a concentração e também a resistência física
  • É um potente anti- inflamatório e ,por isto, apresenta ótimos resultados em casos de Artrite, Artralgias e mialgias. Nestes casos, apresenta efeito superior aos dos Corticóides.
  • Melhora o humor e é um excelente anti- depressivo natural!

Não custa repetir: tudo deve ser feito com orientação médica. A dose e o modo de usar é individual!

É muito comum vermos memória muito ruim e a causa ser o Hipotireoidismo sub-clínico. Nestes casos, o uso da Pregnenolona e outros nutrientes não reverte o quadro em pequeno espaço de tempo. Mas, ao corrigir a Tireóide teremos grande ganho na memória. Sobre a tireóide e seus casos sub-clínicos, falaremos a seguir.

Vamos ver alguns casos clínicos, com diagnóstico equivocado de Doença de Alzheimer, com grande melhora com a reposição de nutrientes e hormônios.

CASO CLÍNICO 1:

T.M.M., 77 anos, viúva, analfabeta, lavradora.

Queixas de nervosismo, desânimo, preocupação exagerada com os filhos, pensamentos de morte, falta de apetite e alucinações visuais há 1 ano.

Exame neurológico: leve tremor nas mãos e redução de reflexos profundos.

Sensibilidade vibratória diminuída.

Desorientação total no tempo.

Marcante amnésia verbal, errando 50% dos itens.

Fluência verbal prejudicada.

Exames laboratoriais normais, exceto discreta deficiência dos Hormônios tireoideanos.

Tomografia Cerebral mostrava certa atrofia cerebral com discreta Hipoperfusão dos giros do cíngulo.

E agora? O diagnóstico é grave? Qual o melhor tratamento? Como será seu futuro?

A cliente melhorou com reposição de nutrientes: Vitaminas , Minerais, Aminoácidos, Ômega 3, Pregnenolona, Hormônios Tireoideanos e Reposição de Hormônios Sexuais Femininos.

Obteve melhora em dois meses de tratamento e estava assintomática após seis meses, com a Memória totalmente restabelecida.

DIAGNÓSTICO: Depressão.

CASO CLÍNICO 2:

J.A.L.., 67anos, casada, professora.

Queixas de Insônia, falta de iniciativa e esquecimento há 2 anos.

Apática, nervosa e desesperada. Fugindo de casa às vezes. Inquietação noturna.

No último ano com idéias de suicídio, desânimo, com crises de choro riso imotivado. Preocupação exagerada com os filhos e netos.

Conforme o marido, “muitas vezes ela não sabe se vestir, saindo do banheiro sem roupas.”

Exame neurológico normal.

A paciente mostrava-se irritadiça, inquieta, com choro fácil e durante os testes mostrou déficit de memorização visual e verbal.

Estava orientada, com percepção tátil, auditiva e visual.

Exames de sangue normais e Ressonância magnética cerebral normal.

A cliente melhorou com reposição de nutrientes.

Foi medicada com Aminoácidos anti-depressivos e modulação hormonal bio- idêntica., repondo hormônios sexuais femininos.

Houve ainda tratamento para osteoporose, com sucesso. Antes tinha perda óssea de 32% e ficou com Osteopenia leve de 9%.

Ficou assintomática após 1 ano de tratamento.

DIAGNÓSTICO: Provável depressão.

CASO CLÍNICO 3:

M.A.C., 61 anos, casado, mecânico aposentado.

Queixas de esquecimento há 8 meses.

Esquecia facilmente o tópico da conversação; tinha como que um “curto- circuito” e logo retomava com um certo esforço.

Deixava cair as coisas a toda hora. Tinha a mão dura e lenta para escrever. Era difícil lembrar onde guardava as coisas.

Acordava à noite sem saber sua posição em relação ao quarto e a porta.

Quando dirigindo o carro na rua, “não sabia para onde exatamente estava indo ou devia ir.

Negava depressão, mas relatava uma experiência desagradável no banco, que foi invadido por assaltantes armados, os quais obrigaram todos os clientes e funcionários a deitarem no chão. Neste incidente o paciente teve a coragem de conversar com os assaltantes e pedir calma e obediência aos demais clientes.

Ao exame, discreto déficit de memória verbal.

Exame neurológico e laboratorial considerados normais. Mas notamos  disfunção da glândula suprarrenal e baixa nos níveis de Testosterona.

Tomografia cerebral: Discreta hipoperfusão bitemporal e frontal direita, compatível com doença de Alzheimer.

1- Inicialmente, tratamos o transtorno causado pelo susto no assalto ao banco. Foi feita a reposição de nutrientes e uso de medicamentos homeopáticos.

2- Depois restabelecemos o bom sono do paciente, com uso de Melatonina 1mg.

3- O passo mais importante foi fazer a reposição dos Hormônios da suprarrenal: Cortisol bio- idêntico e DHEA

4- Reposição de Testosterona bio- idêntica.

Resultados: Melhora da amnésia e desorientação logo no primeiro mês de tratamento. Sabemos que algumas formas de doença de Alzheimer podem ter progressão rápida. Entretanto, o paciente melhorou.

O quadro se instalou por uma crise reacional, com medo, ansiedade e dificuldades para dormir. DIAGNÓSTICO: Transtorno por susto, com ansiedade e fobia.

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